sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Use o Facebook para fazer dinheiro


É possível aproveitar talentos pessoais e o enorme potencial da rede para complementar a sua renda

 - Crédito: Thinkstock
Todo mundo sempre tem aquela amiga que faz caixas lindas, decora cadernos, é ótimo em consertar computadores ou tem um guarda-roupa incrível que daria um ótimo brechó. Para o educador financeiro Mauro Calil há quem perca ótimas oportunidades de ganhar dinheiro por pura vaidade. "As pessoas acabam tendo vergonha de cobrar por produtos ou serviços feitos por hobby", explica.
O conselho de Mauro é claro: "aproveite o talento que já existe em você para complementar a renda mensal". O Facebook, nesse caso, pode ser um grande aliado, uma vez que o potencial desse mercado está atrelado à sua capacidade de influenciar pessoas. Para Ricardo Arantes, diretor de Investimentos da Intel Capital na América Latina, a rede social "da rentabilidade para atividades que eram exclusivamente comunicacionais".
Foi essa crença que sustentou o investimento da E-Like, desenvolvedora de aplicativos de lojas em plataforma social. O aporte não foi divulgado, mas a Intel garante estar empolgada com o negócio. "O Brasil é o país com maior crescimento no Facebook e somos o público que passa mais tempo nas redes sociais", diz Ricardo.

Mãos à obra
Para ir para o ataque desse mercado ainda não explorado, o caminho é simples. Basta instalar um dos diversos aplicativos disponíveis para a criação de lojas na rede. Entre os diversos aplicativos gratuitos, destacam-se o LikeStore e o Facileme, em português. Em inglês, o Zeever foi um dos primeiros aplicativos a ser desenvolvido e permite que o pagamento seja feito pelo PayPal.
Grandes marcas como a Magazine Luiza já andam explorando esse mercado. No caso da varejista, o formato é o Magazine Você, que dá ao usuário a oportunidade de se tornar uma vitrine da loja com produtos específicos. As vendas realizadas resultam em comissão, que varia de 3% a 7% do valor do produto. Outro caso é o da Hope, que há um ano vem desvendando esse mercado. "Queremos aproveitar o impulso de compra dos usuários", diz Vanda Dias, gerente de e-commerce da Hope. "No comércio do e-commerce houve quem não acreditasse nessa possibilidade. Mas o mercado brasileiro está aí para mostrar qual a nossa relação com a internet." 

Nenhum comentário:

Postar um comentário