domingo, 8 de julho de 2012

Capital humano; o que é afinal de contas?


Atente para a premissa abaixo:
No mundo de hoje as organizações precisam dar conta de executar seus processos de maneira efetiva ao mesmo tempo em que se planejam e se re-organizam para responder em tempo real às mudanças dos concorrentes. Não é muito diferente do que qualquer equipe esportiva faz. Por isso falamos tanto em “times” nas empresas atualmente.
É um ambiente que exige flexibilidade, imaginação, pró-atividade e ousadia. Por isso se busca cada vez mais pessoas com estas características, pois elas serão, através de seu conhecimento, suas habilidades e suas atitudes, o pilar no qual a nova maneira de competir irá se sustentar e se desenvolver.
Dito isto, podemos entender um pouco melhor o que alguns teóricos contemporâneos querem dizer quando afirmam que o capital humano é um dos ativos mais valiosos no mercado hoje em dia.
Uma das concepções mais atualizadas em relação à gestão de pessoas, diz respeito à aplicação de um modelo participativo de administração, no qual os próprios empregados e prestadores de serviço da empresa são chamados a contribuir para o processo criativo e de melhoria contínua em busca dos objetivos da organização.
É por isso que as empresas estão tão exigentes em relação ao perfil das pessoas que contratam. Porque compreendem que a partir de agora as pessoas serão o cerne de todo o movimento que as permitirá permanecer verdadeiramente competitivas.
E sabe de uma coisa, as organizações estão ávidas por encontrar estas pessoas, e principalmente por conquistá-las!
Não entendeu ainda? VOCÊ é o capital humano!
Sempre se ouve falar agora, que a maior dificuldade das empresas, além de encontrar gente capaz para compor seus quadros, é conseguir manter os melhores profissionais que já contrataram, porque estes são disputados à tapa pela concorrência, por serem (ainda) raros!
O modelo do capitalismo tradicional sempre valorizou o aporte de dinheiro (capital financeiro), como fonte propulsora do desenvolvimento capaz de levar as empresas a obter o sucesso. Quem tinha dinheiro fazia as coisas acontecerem.
Agora, o que está acontecendo é que o dinheiro, embora continue necessário, não é mais a única, nem mesmo a principal fonte de vantagem competitiva das empresas mais ousadas. O capital financeiro já não é mais a grande mola que impulsiona o desenvolvimento, e sim o capital humano, ou se preferir, capital intelectual.
Com um milhão de reais, mas sem uma idéia boa, não se faz muita coisa no mundo de hoje. Agora, com uma idéia excelente e atitude empreendedora qualquer um pode encontrar investidores que estejam dispostos a colocar muito mais que isso em um projeto, ou ajudar sua empresa a fazer bons negócios. A questão decisiva agora, não é apenas “ter dinheiro para fazer”; e sim ter cérebro para descobrir “o que é para ser feito”.
Em um ambiente no qual o importante é ter idéias e fazer as coisas bem feitas o conhecimento torna-se muitíssimo mais valorizado que o dinheiro apenas. É isto que tem causado a mudança enorme na maneira como as organizações buscam as pessoas, e principalmente na maneira como se relacionam com elas.
Porque é possível à empresa ser dona de prédios, carros, computadores e máquinas, mas ela não pode ser dona da cabeça das pessoas. E como não podem “possuir” os funcionários, resta às empresas cada vez mais agradar a eles, que constituem o seu maior patrimônio, seu capital mais imprescindível.
Isto simplesmente inverte a lógica tradicional do capitalismo, vira tudo ao avesso e abre um enorme leque de oportunidades para as pessoas que sejam mesmo capazes e ousem trabalhar nestes novos tempos. A mesa virou, e quem tem competência, muito mais do que quem tem dinheiro, está por cima.
O mundo agora é dos que sabem e fazem, não mais dos que têm! Ou seja, trabalho existe, e muito; empregos também; mas ainda são poucos os que se adaptaram à nova maneira de atuação.
Você quer competir? Então tem que se preparar!

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