Você mesmo já deve ter se questionado desta forma, diversas vezes, nas mais variadas situações. É extremamente aceitável que o ser humano faça a relação custo-benefício em praticamente todas as suas ações.
É através deste raciocínio que o indivíduo irá dosar sua energia, esforço e busca de resultados. O mais interessante é entender o que significa cada um destes termos para cada pessoa: energia – esforço – resultado.
Algumas pessoas economizam sua energia em demasia e, por conseguinte, não empreendem o esforço necessário para obter melhores resultados. Além disso, alguns se contentam com resultados que, para outros, seriam medíocres.
Pois bem, como saber se em nossa equipe todos partilham os mesmos significados e doses de energia, esforço e resultados?
Tudo começa com o recrutamento e seleção. É necessário investir um pouco mais de tempo e metodologia na hora de procurar indivíduos para o time. Todos nós sabemos o quanto vale ter a pessoa certa, no lugar certo. Sabemos também o quanto se perde quando não conseguimos as pessoas certas ou então as colocamos em posições erradas.
Sendo assim, defina em detalhes o perfil da função a ser preenchida e o perfil do candidato que se está buscando. Só então parta, com calma, para o recrutamento. Neste momento, a pressa pode ser a garantia de erro.
Infelizmente não se deposita a devida importância nesta etapa do processo e o resultado é o que comumente se vê: pessoas desalinhadas com os objetivos da empresa, com a importância de sua função e resultados abaixo do esperado.
O gestor tem que entender que não adianta investir em programas de incentivos, se as pessoas que compõe o grupo não são as adequadas.
Passada a etapa do recrutamento e seleção, vamos para a etapa da capacitação. Afinal, não tem cabimento imaginar que as pessoas chegarão prontas na empresa e começarão a dar resultados tão logo se queira.
O treinamento é o caminho para o sucesso das pessoas, e sucesso é exatamente o que cada um de nós busca no dia-a-dia.
É interessante e ao mesmo tempo triste constatar que alguns gestores acreditam que sua equipe irá evoluir por fotossíntese. Pois não nada investem no aprimoramento dos talentos que dispõe.
Outro erro é promover o chamado “treinamento por osmose”. Ou seja, cada novo contratado gruda no mais antigo e vai aprendendo na prática. Na verdade, vai copiando, inclusive os defeitos, vícios e erros.
Qualquer candidato vai valorizar mais uma empresa que investe em sua capacitação e lhe facilita a jornada em busca do sucesso.
Você deve se perguntar: Será que realmente valorizam? Às vezes, parece que alguns não!
Nesse momento, eu respondo: Será que estes, que parecem não valorizar o investimento no próprio desenvolvimento, não foram recrutados indevidamente? Ou então: Que tal substituí-los por outros que darão tudo de si por novas oportunidades?
Mas ainda resta uma dúvida. E se o gestor investir em capacitação, inclusive como forma de incentivo, e os funcionários forem embora? Pense bem: Que tal não capacitar e permanecer com eles?
Uma vez bem recrutados, selecionados e capacitados, chegou a hora de usar o Reco-Reco. Isso mesmo, a forma mais simples de se fortalecer relacionamentos, autoestimas e promover melhores resultados. Agora é necessário Reconhecer e Recompensar.
Todos nós gostamos de se flagrados fazendo a coisa certa. É muito bom saber que estamos no caminho certo e de que nossos esforços estão sendo notados.
Não significa ficar clamando por purpurinas, tapinhas nas costas e frases de motivação. É uma questão de atestar o alinhamento do que se faz com os objetivos traçados e, desta forma, buscar mais eficiência e crescimento.
Não é também apenas acumular elogios. É também receber críticas que vão nortear e redirecionar as atitudes no melhor caminho.
Os gestores devem dar uma atenção especial à qualidade dos feedbacks que oferecem às suas equipes, pois, muitas vezes, podem ser um grande regulador de motivação.
Será que basta reconhecer e dizer o quanto se está satisfeito com uma pessoa? Acho que não.
As pessoas querem também recompensas que façam diferença para elas. A famosa “cenourinha” que vai fazer com que pessoas ultrapassem limites. Porém, se mal estipuladas, podem limitar.
Na hora de estipular recompensas, leve em consideração o seguinte: o real conhecimento de sua equipe, pois só assim será possível oferecer o que eles realmente querem, e não o que você acha que vão querer.
Na verdade, incentivar colaboradores é mais do que uma opção para o gestor. É obrigação! A não ser que queira chegar a nenhum lugar.
E então, pense bem: o que eu ganho com isso? Incentive de verdade e eles lhes darão melhores resultados em troca.
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/resultados-para-a-empresa/
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