domingo, 4 de agosto de 2013

Viajar é uma forma de lazer

No meu texto Lazer e qualidade de vida, cito a definição de Dumazedier sobre o que é lazer:
“Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver a sua informação ou formação desinteressada, sua participação social ou a sua livre capacidade criadora depois de se livrar ou se desembaraçar das suas obrigações profissionais, familiares e sociais.”
Muitas são as formas de lazer que estão contidas na definição acima e que são geradas por diferentes interesses, quais sejam: físicos, artísticos, manuais, intelectuais e sociais.
Mas vamos nos ater àquela parte da definição que diz “seja para divertir-se ou entreter-se”. Neste caso, podemos mais um interesse, o de realizar uma viagem, independentemente do meio de transporte, podendo ser utilizado a automóvel, a bicicleta, a motocicleta, o trem, o navio ou o avião. E esta viagem pode ser feito por conta própria ou excursão.
Organização Mundial de Turismo define turismo “como a atividade do viajante que visita uma localidade fora do seu entorno habitual,  por período inferior a um ano, e com o propósito principal diferente do exercício de atividade remunerada por entidades do local visitado.”
Se a sua viajem se enquadra dentro destes critérios, você é chamado de turista, desde que haja pernoite. Se não houver pernoite, você é considerado umexcursionista.
Importante também lembrar que que o turista não se encaixa em outros tipos de viajantes, como os membros de uma tripulação naval ou aérea, membros rde representações diplomáticas, imigrantes, militares ou nômades,
Thomas Cook é considerado o pai do turismo moderno por ter sido o pioneiro em promover a primeira viagem organizada, em 1840. Onze anos mais tarde (1851) ele criou a agência de viagens “Thomas Cook $ Son” e, em 1867, ele inventa o “voucher”.
Para nós, partidários da Qualidade de Vida Integral, a viajem turística como forma de lazer, é motivada por algumas razões, como descanso, saúde e cultura.
Além do aspecto cultural, onde o objetivo é conhecer a arte e a história do local visitado, também existem outras formas de turismo, como o turismo de consumo (adquirir produtos), turismo de formação (estudar em outra cidade ou país), turismo gastronômico (conhecer e desfrutar a comida tradicional de uma determinada cidade ou região), turismo de aventura (prática de esportes radicais de forma recreativa), turismo ecológico (contato não invasivo com a natureza), turismo religioso, etc.
Você pode, por exemplo, ir à Roma, a capital da Itália e lá conhecer o Vaticano e assistir uma missa rezada pelo papa (religião), visitar museus e monumentos (cultura) e ainda experimentar a comida típica da região (gastronomia). Além disso, nesta sua viagem podem ser incluídas excursões aos locais próximos.
Viajar é uma forma de descobrir a história, os costumes e as características do local visitado. O fato de se conhecer outros povos, outras localidades e outras culturas nos faz perceber como o mundo que habitamos é grande e diverso na sua forma de viver. E, dentro desta diversidade, podemos aprender muito, inclusive sobre nós mesmos. Por incrível que possa parecer, fazer uma viagem abre a nossa mente e pode aumentar nosso autoconhecimento,
Viajar traz mais disposição e ânimo, renova nossas energias, aumenta nossa criatividade e o fluir das ideias.
Viajar reforça os laços entre as pessoas, sejam os familiares, com os amigos e com os companheiros da jornada.
Viajar alegra e rejuvenesce.
Viajar faz você se divertir, viver momentos únicos, descobrir novos horizontes. E tudo isso de forma tranquila e sem estresse.
Amyr Klink, o viajante solitário, nos diz que:
O homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto
Um homem precisa viajar para ugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos e simplesmente ir e ver.”
Viaje. Viaje sempre que puder. Viajar é bom demais e contribui para que alcancemos a Qualidade de Vida Integral.

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