domingo, 12 de janeiro de 2014

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Cerca de 1,5 milhão de smartwatches devem ser vendidos em 2014

Os relógios inteligentes, que ganharam espaço na mídia em 2013 com lançamentos como Pebble, SmartWatch 2 e Galaxy Gear, devem ter vendas maiores este ano. Mas esse tipo de produto ainda precisa encontrar uma função realmente atraente para se tornar popular.
Essa é a opinião de Shawn DuBravac, economista-chefe da CEA (Consumer Electronics Association), organização que reúne as maiores fabricantes de eletrônicos do mundo. Em apresentação realizada dois dias antes do início da CES 2014, maior feira de eletrônicos do mundo, o especialista mostrou algumas das tendências do setor para 2014.
"Em 2013 foram vendidos cerca de 1 milhão de relógios inteligentes em todo o mundo. A expectativa é que esse número chegue a 1,5 milhão em 2014 no próximo ano. Mas esse tipo de produto ainda precisa de um 'killer app', um recurso realmente diferenciado, para ganhar a atenção do consumidor comum", disse o especialista durante sua palestra.
Câmera embutida e microfone são alguns dos diferenciais do Galaxy Gear. Foto: Reuters
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O mercado de relógios inteligentes voltou ao noticiário de tecnologia após o lançamento do Pebble, relógio criado por uma pequena empresa com financiamento coletivo. Ao longo de 2013, algumas grandes companhias lançaram seus modelos. A Sony, que já tinha o SmartWatch em 2012, remodelou o produto e lançou o SmartWatch 2. A Samsung chegou ao mercado com o Galaxy Gear, relógio que tem câmera, microfone e alto-falante. Já a Qualcomm lançou o Toq com a função de popularizar a tecnologia Mirasol, usada na tela do relógio. Há rumores ainda de que a Apple teria um projeto de relógio.
3D não "pegou"
Perguntado sobre a tecnologia 3D embutida em TVs, DuBravac admitiu que o recurso não ganhou a popularidade inicialmente prevista. "Do ponto-de-vista da tecnologia, o 3D funciona muito bem. Mas ele realmente não é tão usado por quem tem um aparelho com esse recurso".
O analista observou ainda que as vendas dos aparelhos com 3D vão bem, já que essa tecnologia é padrão em quase todas as TVs mais sofisticadas. "As pessoas acabam levando o 3D no pacote, ainda que não usem a tecnologia", disse.
O 3D foi um dos recursos mais badalados pelos fabricantes há alguns anos. Entretanto, embora a tecnologia tenha evoluído, a quantidade de conteúdo disponível ainda é muito escassa e a situação não deve melhorar muito nos próximos anos. A ESPN, por exemplo, resolveu fechar seu canal 3Dno fim do ano passado.
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