“Eu te direi as grandes palavras, as que se conjugam com as grandes verdades; e saem do sentimento mais fundo, como os animais marinhos das águas lúcidas!” Compreensão, de Augusto Frederico Schmidt, poeta brasileiro.
Quando o chinês Tsai-Lun inventou o papel em 105 d.C. não imaginou que estaria entrando para a história com uma das descobertas mais importantes da humanidade, pois o papel – seja lá qual for o seu tipo – vai continuar sendo indispensável para a vida pessoal e profissional de qualquer pessoa; importante mesmo para o registro da compreensão em todas as suas circunstâncias.
Em Rádio-Amador usa-se o termo QSL que quer dizer “compreendido”. Esta e mais 8 siglas fazem parte do Código Q, criado em 1912 para facilitar a compreensão entre operadores de rádio de diferentes línguas. Depois da sua invenção, o Código Q ficou popular entre os que usam o rádio como meio de comunicação. – É o chamado alfabeto fonético. Acho fundamental a utilização correta da linguagem falada e escrita. Sempre me lembro da recomendação do escritor Otto Lara Rezende: “Fale como você escreve e escreva como você fala!” “Falamos e escrevemos um Nhengatu – língua nacional brasileira ou língua do povo” constata José de Souza Martins, sociólogo da USP. Segundo Martins, o Nhengatu foi uma língua criada pelos jesuítas, provavelmente influenciada pelo padr e Anchieta. Baseada na língua Tupi e organizada a partir da gramática portuguesa, difundiu-se por toda a costa leste brasileira. – Nossa pobreza de sintaxe gramatical vem daí!
Tem sujeito e verbo, a comunicação cotidiana que praticamos, raramente objeto e complemento. Através da correta comunicação é que podemos construir pontes sobre o abismo dos nossos desentendimentos. – É preciso, portanto, compreendê-los para saber o que fazer com eles!
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