Você já reparou que quando você é um passageiro em um carro dirigido por outra pessoa (ou quando você dirige e depende de seu GPS), você pode não lembrar o caminho para chegar ao mesmo destino da próxima vez? No entanto, se você usar um bom e velho mapa, ou apenas instinto (e ficar um pouco perdido), na primeira vez que você dirige para o seu destino, na próxima vez o caminho a seguir parece ter sido incorporado em sua memória sem a assistência de direções.
O mesmo vale quanto à maneira que seus funcionários aprendem:
A aprendizagem fica estagnada quando você:
- Diz a alguém como fazer algo;
- Faz para eles;
- Dá-lhes as respostas prontas quando eles perguntarem;
- Não os incentiva a ir além de sua zona de conforto;
- Não tolera erros, enganos, gafes, ou qualquer coisa menos do que a perfeição;
- Não os orienta a pensar e aprender com seus erros, enganos e gafes.
Você os ajuda a aprender quando:
- Os deixa descobrir por si mesmos;
- Delega e os deixa fazer, com algumas instruções sobre “como”;
- Os guia com perguntas para ajudá-los a encontrar sua própria maneira de fazê-lo;
- Os incentiva a ir além de sua zona de conforto;
- Permite erros, enganos, gafes e imperfeições;
- Os orienta a avaliar o que eles aprenderam com seus erros, enganos e gafes.
Na próxima vez que você sentir sua frustração crescer com aquela pessoa que “simplesmente não entende”, considere que ela só pode entender se você fizer sua parte. Você verá que eles podem não fazer as coisas exatamente do jeito que você gostaria que eles fizessem. Eles podem não ser perfeitos e eles vão cometer erros. No entanto, se você tomar o tempo para ajudá-los a pensar e avaliar suas ações, eles vão fazer do jeito deles e, provavelmente, vão fazê-lo bem – e ainda melhor da próxima vez.
Fazer perguntas e ouvir sem julgar é uma ótima maneira de começar. Perguntas abertas que não os leva em uma direção específica irá ajudá-los a pensar. Abster-se de julgamento, enquanto você os escuta elaborando seus dilemas irá mantê-los pensando, e com o pensamento, vem o aprendizado. Com o aprendizado vem a motivação, tornando seu trabalho mais fácil.
Pergunte: Qual é o seu primeiro passo? E então o que você vai fazer? O que vai impedi-lo de fazer isso? Como posso ajudar? Quem mais pode ajudar? O que você vai fazer de diferente da próxima vez?
Ouça sem julgamento: Eu sei muito bem que aquele pato grasnando na sua cabeça diz que “esse é o caminho errado” e “isso nunca vai funcionar”. Quando ele começar, respire profundamente e lembre-se que você está ouvindo, não julgando.
A partir do momento em que nascemos até o momento que morremos, aprendemos fazendo, cometendo erros, e pensando em como podemos melhorar. Tivemos pessoas em nossas vidas que inflamaram o nosso aprendizado e crescimento (pais, professores, colegas, amigos e líderes) e tivemos aqueles que nos arrastaram para baixo com a sua necessidade de controlar, de ser perfeito, e fazer as coisas à sua maneira.
Autora: Mary Jo Asmus
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