
Certo ou errado, natural ou não, não faz diferença. O que faz diferença é como você reage às informações de seu entorno.
Alguns Exemplos
Fato: a taxa de desemprego no Brasil sobe de 5,5% para 6,2%
- Uma notícia alinhada com a oposição: ”Desemprego começa a acelerar e preocupa trabalhadores”
- Uma notícia alinhada com o governo: “Apesar da crise internacional, desemprego cresce pouco, e se mantém abaixo dos níveis internacionais”
Fato: seu projeto que você gerencia atrasou devido a mudanças de escopo do cliente
- Alguém que quer apoiá-lo diria: ”somente um gerente de projeto hábil como você conseguiria administrar um projeto para este cliente”
- Alguém que quer derrubá-lo diria: ”precisamos de um gerente de projeto mais rigoroso que consiga administrar projetos complexos”
Como podem ver, sempre podemos tomar um fato objetivo e torná-lo uma informação subjetiva, alinhada com o interesse do comunicador.
O que fazer?
Para que você não seja manipulado pela comunicação dos demais, um pouco de disciplina é suficiente.
Busque mais fontes
Com a internet, está cada vez mais fácil buscar fontes alternativas de informação. Compare diferentes fontes para entender os pontos de vista e qual posição cada uma está defendo.
Tente contar a mesma história de forma oposta
Este é um exercício interessante. Tome a informação que você recebeu, separe os dados, e crie uma nova informação oposta usando os mesmos dados. Com raras exceções, você notará que existe subjetividade na informação e poderá criar os filtros adequados.
Entenda as premissas
Ao separar os dados, como explicado no item anterior, você poderá identificar as premissas que motivaram a subjetividade do comunicador. Em outras palavras, separar o que é fato do que é opinião, entendendo assim quais os objetivos que o comunicador está tentando atingir.
Com as ações acima, ao invés de ser manipulado e ficar repetindo automaticamente as versões dos demais, você poderá se aprofundar no tema, desenvolver um senso crítico e criar seu próprio ponto de vista. Não se trata de desconfiar dos outros, e sim de entender que não existem verdades absolutas, apenas interpretações de uma realidade.
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