Outro dia, em mais uma de minhas andanças, conversando com um comerciante sobre o atendimento dispensado pelo vendedor fiquei um tanto desconcertado quando fui informado que há mais de 10 anos ele não recebia a visita do mesmo, apesar de continuar fazendo as compras toda a semana através de contato telefônico.
Após este impacto inicial, comecei a refletir e me perguntei se eu deveria mesmo ficar assustado, afinal estamos na era dos “e-“ (e-mail, e-comerce; e-business), do gerúndio (vou estar verificando, vou estar analisando, etcrando) e somos, como consumidores, bombardeados diariamente por telefonemas e campanhas publicitárias diversas onde nos oferecem todo e qualquer tipo de produto ou serviço, independente de saberem quem somos e, o mais importante, o que necessitamos, o que queremos.
Tenho consciência de que esta é uma característica da era da informação e da informatização e não sou retrógado nem saudosista a ponto de achar que é um absurdo e nem que minha opinião contrária irá mudar alguma coisa.
O que questiono é apenas como fica a relação cliente e vendedor, afinal faz parte do papel do vendedor transmitir mensagens com informações precisas sobre seu produto e/ou serviço, de forma criativa e conectada às necessidades do cliente e não simplesmente atuar de forma robótica, repetitiva…
Pois bem, aprendi nestes anos de “janela”, que o relacionamento é fundamental para a consecução de um bom negócio e, pelo que leio, os mais famosos gurus de mercado mantêm a mesma opinião, ou seja, o face to face com o cliente é algo imprescindível (AINDA BEM…). Isso vale não somente para uma venda específica, mas, principalmente, para a captura de oportunidades que obtemos observando o ambiente, o semblante, os gestos e, principalmente, nas entrelinhas das conversas entre um e outro bom cafezinho.
Algumas pessoas devem estar se perguntando: E todo este aparato tecnológico colocado ao alcance de todos, inclusive clientes e vendedores? Não deveria minimizar a necessidade da presença?
Em minha opinião, toda essa tecnologia é adicional e complementa o conhecimento de ambos os agentes: o cliente que pode entender e buscar novos produtos e serviços que agreguem valor ou benefícios ao seu negócio e ao vendedor pela possibilidade de utilizar-se das ferramentas obtendo e armazenando informações e transformando-as em oportunidades que gerem negócios efetivos, a partir do conhecimento profundo das características e benefícios dos seus produtos/serviços que, aliados a ações ou estratégias, o permitam oferecer o valor esperado pelo cliente.
Ou seja, a modernidade permite manter a relação de confiança embasada em uma análise mais científica, a partir de dados e informações sólidas e rápidas que são fundamentais para o dinâmico e exigente mercado atual.
Bendita seja a tecnologia que hoje tem papel fundamental em nossas vidas, pois é difícil imaginar-nos sem o barulho dos teclados, internet, e-mails, facebooks, twitters, sem contar os “Is” (Ipod,Ipad ,Ipaq,Iphone etc). Mesmo com tudo isso, posso lhes assegurar que uma boa venda ainda requer um bom papo com um cafezinho, um firme aperto de mão e principalmente um sincero sorriso.
Autor: Umberto Canônico é consultor da Triunfo Consultoria e Treinamento.
Fonte: http://www.consultoriatriunfo.com.br e http://ogerente.com.br/rede/mercado/venda-cliente-atendimento?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=2f116c4b47-Rede_O_Gerente_21_09_2012&utm_medium=email
Fonte: http://www.consultoriatriunfo.com.br e http://ogerente.com.br/rede/mercado/venda-cliente-atendimento?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=2f116c4b47-Rede_O_Gerente_21_09_2012&utm_medium=email
Nenhum comentário:
Postar um comentário