sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Parar ou seguir em frente?


Qual é o momento ideal para avaliarmos se devemos continuar ou parar com um projeto?
Difícil decisão. Insônia, dores de cabeça, muscular, desânimo…tudo isso é normal quando nos enfiamos de cabeça num trabalho.
Sentir essa psicossomatia não é suficiente para saber se devemos parar, por exemplo. Às vezes, tudo isso significa é que devemos seguir em frente.
O ideal seria “desistirmos só depois de conseguir o que queremos”, todavia, essaatitude pode causar muitos danos durante o percurso.
Sempre avalio um projeto sob o ângulo do “qual é o desgaste de energia, tempo e dinheiro que estou tendo, em relação aos resultados que esse projeto pode me trazer?”, e mais, “o que estou deixando de fazer em função de ter entrado com tudo nesse projeto?”
Vale à pena investir, entrar com força naquilo que queremos fazer, seja um trabalho, um relacionamento, um negócio próprio, um livro.
Alguns projetos dão sinais de que não darão certo logo no início, e o melhor a fazer, por vezes, é empreendermos nosso gás noutro rumo.
Outros parecem ter futuro e gastamos muitos recursos neles, porém, no fim, vemos que não era exatamente aquilo que esperávamos.
Estes últimos enriquecem nosso currículo se soubermos aproveitar as lições, transformando-as em aprendizado.
Precisamos entender que desistir de um projeto não significa derrota…se formos capazes de reciclar o que aconteceu durante, apenas mudamos o lugar da vitória.
Eu, por exemplo, adoro escrever. Agora mesmo estou num projeto com uma grande Editora. Como faço para saber se estou no projeto certo, no lugar certo e se devo continuar nele?
Medir a audiência dos meus artigos é uma maneira. Postar assuntos que tratarei no livro, minhas ideias, e colher opiniões também ajuda. Enviar partes do livro para que as pessoas avaliem colabora na obra.
Hoje, quando publico um artigo, em vários canais da internet tenho uma excelente repercussão. Pessoas, na grande maioria desconhecidas, retornam com excelentes feedbacks. Outras dão “pancada” e uma boa parte é neutra. Pego os elogios e reduzo sua intensidade. Acolho as críticas e pancadas e amplifico seu valor.
Mesmo assim, não é suficiente para que o livro seja publicado. Talvez ele até nunca seja publicado por uma grande editora. Quem sabe, se eu estiver convicto do seu conteúdo, do valor que ele terá para ajudar as pessoas, eu mesmo tenha que publicá-lo, afinal, as grandes editoras têm autores incrivelmente mais capacitados, ou, pelo menos, mais célebres e que venderiam mais do que os meus livros, mesmo se publicassem livros medianos, iguais.
Deve haver um tempo para as coisas… enquanto ele não chega, empreenda o seu melhor no que estiver fazendo, tenha algum diferencial e aposte suas fichas no projeto em que estiver. Mas, não jogue todas elas na mesa, afinal, se o crupiê ganhar, você ainda terá o que apostar noutra mesa.
Uma dica para você: se julgar que precisa desistir de um projeto, crie outro imediatamente na sua mente. Pior do que um projeto ruim é não ter nenhum!

Nenhum comentário:

Postar um comentário