Intimidadores (bullies) destroem sua empresa. Não destroem somente a cultura de sua empresa, eles destroem a capacidade dos funcionários de produzirem seu melhor trabalho.
Não há mito mais destrutivo e nocivo no local de trabalho do que o de pessoas que acreditam que “pressionar, colocar expectativas irreais e intimidar as pessoas para tirar vantagem delas, faz com que entreguem seu melhor trabalho”.
Em seu blog Great Leadership Dan McCarthy menciona uma pesquisa recente que mostra que não são apenas aqueles que estão ativamente sendo intimidados ou abusados que sofrem; aqueles que simplesmente testemunham o abuso também sofrem. Os impactos resultantes também não podem ser ignorados.
Os pesquisadores descobriram impactos negativos semelhantes no abuso direto e indireto da supervisão: maior frustração no trabalho, tendência de abusar de outros colegas de trabalho, e uma falta de percepção de apoio organizacional. Além disso, os efeitos negativos de qualquer tipo de abuso foram intensificados se o colega foi vítima de ambos os tipos de abuso de supervisão.
A pesquisa sugere que supervisão abusiva indireta é igual à supervisão abusiva direta no que se refere a afetar negativamente os resultados desejados, sendo que os piores resultados são obtidos quando ambos estão presentes. “A alta administração precisa de mais educação sobre os impactos potenciais de abuso de supervisão indireta sobre os trabalhadores para evitar e / ou mitigar os efeitos de tais abusos”.
2 passos para parar intimidações
Então, o que você faz em relação à intimidação no ambiente de trabalho? Tome essas duas ações, proativas e reativas.
Retire o intimidador.
Normalmente, eu defendo o coaching, treinamento e outras medidas semelhantes. Com intimidadores que têm um histórico de comportamento de bullying, é diferente. Se você já possui intimidadores em sua organização, livre-se deles. Eles são um veneno para a sua empresa, sua equipe e seu sucesso.
Incentivar e apoiar o “estranho”.
Em uma coluna recente, Seth Godin explicou que bullying é o que acontece quando pessoas com poder tentam fazer que os que são “diferentes” se encaixem – “Eu vou puni-lo porque você não se encaixa, e vou continuar a puni-lo até você conseguir”. Para contrariar esta tendência humana, crie uma cultura em que o “estranho” é incentivado. Seth explicou desta forma:
Em uma escola de Manhattan, eles estão fazendo um enorme progresso em desfazer este problema. Uma assembleia recente (organizada e executada por estudantes e voluntários) foi criada em torno da estranheza, do medo, e acima de tudo, de “possuí-la.” … Quando os alunos recebem permissão para serem o melhor de si mesmos, eles tomam esta oportunidade, assim como você e eu gostaríamos. Porque, é verdade, somos todos estranhos. “Quando não há uma corrida para se encaixar na maioria, intimidar aqueles que não se encaixam, perde muito de seu poder “.
Por que isso é extremamente importante? Porque é a partir do “estranho” e do diferente que a inovação vem.
Fazer as coisas da mesma forma que todos os outros leva à mediocridade. Se você quer inovação na sua empresa, certifique-se que você está incentivando o estranho no lugar de tendências que fazem os outros se “encaixarem”.
Em que tipo de cultura que você trabalha? O bullying é tolerado ou a estranheza é incentivada?
Autor: Derek Irvine é Vice Presidente da Globoforce, um fornecedor global de programas de reconhecimento e premiação de funcionários.
Fonte: http://recursosehumanos.com.br/artigo/bullying-no-trabalho/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=abb6761566-Rede_O_Gerente_01_03_2013&utm_medium=email
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