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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Combatendo o stress SEM meditação ou música new age! – Parte I


Algumas vezes na vida fico espantado com a diferença que algumas pequenas informações podem fazer em nossa vida. Há mais ou menos um mês houve na empresa em que trabalho a realização da SIPAT (Semana interna de prevenção de acidentes no trabalho), e uma das palestras teve como tema “Administração do stress”.
Como sou psicólogo e sempre procurei ler bastante sobre o tema, resolvi comparecer à palestra mais para prestigiar o evento do que necessariamente para conhecer algo novo. E que surpresa a minha quando encontrei ali algumas orientações simples, muito simples, mas que quando comecei a por em prática se mostraram de uma eficácia surpreendente.
Veja bem, se você parar para refletir, provavelmente irá perceber que considerável parte dos pensamentos que você tem durante o dia são negativos, ou pelo menos um pouco pessimistas. Geralmente existe alguma culpa ou o remoer de determinadas questões no meio da coisa toda. Mais interessante ainda é perceber que estes pensamentos costumam ser os mesmos, dia após o dia ou até mesmo ano após ano. Claro que há períodos em que estamos melhores, outros em que estamos piores, mas em grande parte dos seres humanos estes pensamentos existem e se repetem.
Este tipo de comportamento “mental” repetitivo, além de nos tomar tempo, costuma tirar bastante de nossa energia e nos deixar em um estado de irritação que muitas vezes não conseguimos perceber de forma clara. Estamos nervosos, irritados, mas às vezes não sabemos por que. Pelo menos não intelectivamente ou conscientemente.
A razão disso? É que nosso intelecto, embora possa mascarar ou enterrar algumas de nossas necessidades, não dá conta de suprimir o componente emocional. Às vezes podem ser mesmo coisas banais, que ficam lutando dentro de nós em uma dualidade que suga a energia que poderia estar sendo usada para coisas boas.
Objetivamente falando: A razão do stress ou falta de energia está ligada à “não resolução” de questões em nossa vida, das mais básicas e práticas às mais complexas e existenciais.
Vamos supor simplesmente que você esteja precisando ir ao dentista há algum tempo, mas por uma série de motivos, que vão desde falta de tempo até preguiça mesmo, você não vai. E vai passando o tempo. Vira e mexe você lembra, se aborrece, fala que vai resolver e… Nada. Entulho na sua cabeça.Falando de algo mais sério, aquela discussão que você teve com algum familiar querido e que causou um permanente afastamento de vocês. Você tinha razão na coisa toda e a pessoa deveria ter entendido. Agora você é que não vai lá se desculpar, mas, vira e mexe, pensa na situação. Entulho na sua cabeça.
Veja bem que dei apenas dois exemplos simples de “entulhos mentais/ emocionais” que vão nos comendo por dentro todos os dias. Quer sejam coisas de ordem prática e simples como um dentista, a academia, o IPVA atrasado, a pia vazando, ou mesmo questões mais importantes como uma amizade abalada, um problema no trabalho, uma indisposição na família, esteja certo de uma coisa:
A tendência disso é te comer por dentro enquanto você não resolver! E não adianta meditar, fazer relaxamento, massagem, passear no parque, ouvir musica new age ou recitar aquele mantra tibetano. Se você não resolver, não vai passar!
Ah, ok, então agora você vai sentar aí e começar a listar todas as coisas que você tem pra resolver e entrar numa saga desenfreada para limpar seu entulho mental! Certo?Calma! Não dá pra resolver tudo de uma hora pra outra. Não se limpa em algumas horas a sujeira de dias ou anos.
Daí uma dica que pode parecer contraditória: Se você não pode resolver agora, não fique remoendo! Como?
É o que vou falar na segunda parte do post.Também darei exemplos claros de como ir aos poucos desentulhando sua mente de tanta carga desnecessária.
Até lá!
Fonte: http://fatordesucesso.com.br/combatendo-o-stress/?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=801133c761-Rede_O_Gerente_11_01_2013&utm_medium=email

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