
Foi há quatro anos que os amigos curitibanos Caio Bonatto, 25 anos, Diogo Lovato, 27, e Lucas Maceno, 23, todos formados em Engenharia Civil, começaram a arquitetar um negócio que pudesse transformar o mercado da construção de residências. “Víamos, na prática, que a realidade nos canteiros de obra era incompatível com nosso século”, diz Bonatto. Os três decidiram apostar todas as fichas na tecnologia alemã batizada de wood frame, usada com sucesso nos Estados Unidos, Chile e Canadá. Visitaram a Alemanha para conhecer os detalhes técnicos do método, costuraram convênios com o Senai e a Federação das Indústrias do Paraná para transferência de tecnologia e, com recursos da Finep e do governo alemão, inauguraram a fábrica em fevereiro de 2010. Só não esperavam topar com a resistência do sistema financeiro pela frente. “Os bancos brasileiros não financiavam casas pré-fabricadas, o que gerava desconfiança dos possíveis compradores”, conta Bonatto. “O primeiro ano foi muito difícil: vendemos apenas três unidades.”
Os ventos mudaram. Depois de muito testar e comprovar a durabilidade das construções, o banco Santander assinou contrato com a Tecverde no fim de 2010 e passou a financiar a compra das casas em até 30 anos. O reflexo foi imediato. A empresa, que já tem mais dois sócios — o arquiteto Pedro Moreira, 27 anos, e a engenheira civil Maria Paula do Nascimento, 25 —, faturou R$ 3 milhões em 2011. “Para 2012, prevemos um crescimento de 100%”, diz Bonatto. Localizada em Curitiba, a fábrica de 1.000 m² emprega 15 funcionários e já tem capacidade instalada para produzir 40 unidades por ano. Mas o quinteto planeja ultrapassar as fronteiras do Paraná. “Estamos formando joint ventures com construtoras de outros estados. Nós forneceremos o know-how e elas cuidarão da operação.”
Os ventos mudaram. Depois de muito testar e comprovar a durabilidade das construções, o banco Santander assinou contrato com a Tecverde no fim de 2010 e passou a financiar a compra das casas em até 30 anos. O reflexo foi imediato. A empresa, que já tem mais dois sócios — o arquiteto Pedro Moreira, 27 anos, e a engenheira civil Maria Paula do Nascimento, 25 —, faturou R$ 3 milhões em 2011. “Para 2012, prevemos um crescimento de 100%”, diz Bonatto. Localizada em Curitiba, a fábrica de 1.000 m² emprega 15 funcionários e já tem capacidade instalada para produzir 40 unidades por ano. Mas o quinteto planeja ultrapassar as fronteiras do Paraná. “Estamos formando joint ventures com construtoras de outros estados. Nós forneceremos o know-how e elas cuidarão da operação.”
PRONTA PARA USAR > As paredes autoportantes são transportadas e montadas no terreno do cliente e, nas semanas seguintes, recebem todos os demais acabamentos, do telhado às louças do banheiro. As chaves são entregues em três meses. O sistema reduz a emissão de CO2 em 80% e os resíduos da construção em 85%. A eficiência térmica e acústica é 50% maior, gerando para o morador uma bela economia no consumo de energia elétrica.
ESCOLHA PELO NÚMERO > A Tecverde oferece cinco modelos básicos, entre 150 e 600 m², que podem ser personalizados e adaptados às condições do terreno. Também executa projetos sob medida. O metro quadrado sai por R$ 1.450, 10% abaixo do sistema convencional.
foto: divulgação
LINHA DE MONTAGEM > Na fábrica, os esqueletos de pínus de reflorestamento, tratado contra cupins e outros insetos, são revestidos com chapas de compensado, placas cimentícias, gesso acartonado, isolante termoacústico e uma membrana para controle de vapor e umidade. As paredes saem de lá prontinhas, contendo até a fiação elétrica. Enquanto isso, operários cuidam das fundações da casa.
Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI282187-17192,00-CASAS+ECOLOGICAS.html
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