O novo cenário mundial vem intensificando a concorrência entre os mercados, os Consumidores estão cada vez mais exigentes, informados e preocupados com a qualidade e impactos dos produtos consumidos na saúde e meio ambiente. Conceitos antes desconhecidos ou desconsiderados como Sustentabilidade e Logística reversa, assumem cada vez mais importância neste cenário.
O Brasil, seguindo as profecias de ser “O celeiro Mundial”, ocupa posição de destaque no fornecimento de produtos alimentícios como: soja, café, suco de laranja, celulose e carnes. E neste início de 2012 se consolida como o principal produtor e exportador de proteína de origem animal do Mundo, sendo maior exportador mundial de carne bovina, maior exportador mundial de carne de aves; e o 4º maior exportador mundial de carne suína.
Vários fatores consolidarão esta conquista, entre eles:
- Aspectos sanitários, pesquisas e tecnologias de produção. Preocupadas no melhoramento genético, reprodução e nutrição animal, para oferecer um produto seguro, nutritivo e saboroso, produzido de forma sustentável com o compromisso de promover o bem-estar humano e animal.
- Econômicos e cambiais, novas posições econômicas mundiais e fortalecimento nacional.
- Melhora na qualidade e rastreabilidade do rebanho brasileiro,
- Maior demanda dos mercados, graças ao crescimento da população mundial.
- Custo reduzido da produção nacional oferecida, que dispõe de enormes áreas para uma pecuária baseada em alimentação a pasto de baixo custo.
Esta posição além de motivo de orgulho nacional desempenha um papel de grande importância na economia, tem participação significativa na formação do produto interno bruto e é responsável pelo maior número de empregos no agronegócio brasileiro. Precisa ser mantida e para sua manutenção precisamos:
- Reduzir os gargalos entre produtores, transportadores e frigoríficos, melhorando continuamente o processo de transporte, manejo e abate dos animais, profissionalizando todos envolvidos na produção para reduzir custos e melhorar a qualidade do produto.
- Agregar valor a carne e padronizar a comercialização do produto, que hoje é comercializado como um commodity, disponibilizando produtos com valor agregado no sentido de conveniência, estocagem, preparo, porção e produtos semi-prontos.
- Investir na rastreabilidade e certificação do nosso rebanho, garantindo aos compradores a identificação de origem da carne, e do tipo de alimentação fornecida ao animal.
- Fortalecer o sistema de defesa e sanidade animal, para garantir a segurança de todo o rebanho nacional.
Para enfim em berço esplêndido e braços fortes alimentar o mundo.
Autor: Escrito por Thiago Luiz Colisse Brasil, concluindo o MBA em Engenharia Logística pela Faccamp, trabalhou em empresas como Casas Bahia e Expresso Jundiai na área logística.
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/logistica/brasil-logistica-exportacao?utm_source=Rede+O+Gerente&utm_campaign=f42395c2fa-Rede_O_Gerente_13_01_2012&utm_medium=email
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